Adilson Siqueira (esq.), da Blokton Cascavel, faz a entrega da Biz a Renato Rahmeier Foto: Divulgação/ Blokton

A Honda Blokton aproveita a comemoração do Dia do Cliente, neste 15 de setembro, para mostrar que nunca é tarde para se tornar um motociclista. E que o sonho de andar em duas rodas é capaz de superar qualquer adversidade, inclusive uma condição social desfavorável.

As histórias a seguir estão entre as inúmeras vivenciadas diariamente pelos consultores nos showrooms das 22 lojas Blokton espalhadas pelo Paraná. A mais inusitada, certamente, aconteceu na filial de Cascavel, em fevereiro de 2021.

Certo dia Adilson Siqueira, à época consultor de vendas, percebeu a presença de um senhor, que logo reconheceria. Era Renato Vilson Rahmeier, então com 61 anos. O cliente era um catador de papelão que ele ajudara no passado doando caixas vazias quando trabalhava num comércio de roupas e calçados na cidade.

Ao atendê-lo, veio a surpresa: “Ele disse que queria ver os preços das motos”. O vendedor mostrou vários modelos e então Renato se interessou por uma Biz. Perguntou o preço e os valores de seguro e IPVA. Após receber as informações que precisava, foi embora dizendo que estava somente pesquisando, recorda Adilson.

Dois dias depois o então morador de rua retornou querendo saber se a moto que havia chamado a sua atenção ainda está disponível. Com a confirmação, emendou: “Eu vou comprá-la. Quanto você me faz por ela?”, lembra o hoje avaliador de Seminovas da Blokton Cascavel.

Adilson não pensou duas vezes, e com aprovação do time da loja, fez uma condição mais acessível ao inesperado cliente. Renato tirou o dinheiro na hora, em espécie, pagando à vista pela moto e o seguro. Era uma quantia acumulada com o trabalho de reciclagem por quase 35 anos.

Assista ao depoimento do sr. Renato após adquirir sua moto.

 

Renato juntou dinheiro por 35 anos no trabalho de reciclagem para comprar a moto. Foto: Divulgação/ Blokton

A emocionante história de superação do catador de papelão motivou a Blokton a entregar a Biz com o IPVA e as taxas de transferência quitados, e ainda presenteá-lo com um capacete, voucher para trocar em acessórios, um ano de troca de óleo grátis e uma camiseta personalizada da Honda.

“O seu Renato contou que a moto o ajudaria a sair desse mundo de reciclagem e das ruas. Tempo depois, ele voltou à loja com a ideia de empreender no ramo de sabão caseiro. Dei-lhe um baú para que pudesse transportar as mercadorias. Depois disso, nunca mais soube dele”, lembra Adilson.

Sonho de pilotar em alta cilindrada

Assim como o morador de rua, Gustavo Porrua, de Curitiba, também teve de esperar longos anos para ter uma motocicleta. O sonho só foi concretizado em 2010, quando já tinha 30 anos. O desejo sempre foi um modelo de alta cilindrada, mas o receio de não se adaptar o fez levar para casa uma Honda Hornet 600.

A aquisição foi 100% financiada, feita na Blokton Marechal. A gestora da concessionária, Leise Braga, orientou Gustavo sobre o modelo que melhor se encaixaria ao perfil dele.

“Somente após a compra da moto é que dei entrada para tirar a carteira de habilitação A”, revela o superintendente de frota, hoje com 42 anos e que acabou virando um cliente fiel da loja.

Bastaram três meses como motociclista para ganhar confiança suficiente para acelerar uma superesportiva. Seu sonho de consumo era uma CBR1000 RR Fireblade. Com três parcelas pagas e 1.000 km rodadas, a Hornet foi repassada ao pai de um amigo, que assumiu as demais prestações.


A CBR1000 Fireblade laranja e prata foi a primeira superesportiva de Gustavo Porrua. Foto: Arquivo pessoal

O superintendente então voltou à Blokton em busca da CBR1000. Escolheu o modelo com pintura laranja e prata e, mais uma vez, sem dar nada de entrada, financiou à época R$ 60 mil em 60 vezes.

“Andei várias vezes no autódromo de Pinhais e nos fins de semana pegava a estrada. Estava muito satisfeito, porém sempre perguntando à Leise quando lançaria a versão mais atualizada da CBR1000.”

A primeira superesportiva de Gustavo ficou em sua garagem até setembro de 2017, quando vendeu com 39 mil km rodados e por R$ 10 mil acima do valor de mercado. “Apesar do bom negócio, fiquei sem chão, pois a nova CBR1000 não tinha previsão de chegada.”

Gustavo acelerava com frequência no extinto Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais. Foto: Arquivo pessoal

A angústia do superintendente de frota durou cinco meses, quando então recebeu uma ligação da Blokton avisando do início da pré-venda e que era necessário providenciar a documentação para garantir a reserva.

“Fiz o mais rápido que pude e aí começou a novela, pois a moto ainda não estava disponível. Isso só veio a ocorrer em junho de 2018. Desta vez sem financiamento, pagando à vista os R$ 69.990”, observa Gustavo, contando que o modelo trazia a numeração “02” no chassi, ou seja, tinha sido a segunda unidade a sair da linha de fabricação.

Junto com a nova Fireblade veio também todo o equipamento renovado: macacão, botas, luvas e capacete. O cliente continuou a desfrutar da sua Fireblade tanto no autódromo como nas rodovias, no entanto já com menor frequência.

Gustavo Porrua durante a retirada da CBR1000 Fireblade na loja Blokton Marechal. Foto: Arquivo pessoal.

Até que em agosto de 2021 recebeu uma oferta de R$ 86 mil pela moto, quase R$ 20 mil a mais do que havia pago. E adivinhe: com apenas 5 mil quilômetros rodados ao longo de três anos, a Fireblade deixou a sua garagem. “Agora pretendo mudar de estilo, buscando mais conforto numa big trail”, finaliza Gustavo, sem ainda definir qual modelo pretende levar para casa.

Fã de Honda e de Twister

Hélio Rodrigues Alves, 61 anos, é uma fã da marca Honda. A primeira moto foi uma Titan 125 cc comprada em 1998, quando tinha 37 anos. Depois vieram outras, não só de 125 cc, mas também de 150 cc e 160 cc, revezando a aquisição entre as lojas Blokton de Londrina e Ibiporã, onde reside.

Atualmente, ele acelera uma Twister 250 cc, ano 2020. Mas, por pouco tempo, pois já fez a encomenda de uma zero km, ano 2023 com o seu consultor de vendas em Londrina Andrew do Carmo Souza e o gerente Antônio Marcos Grigonis.

A Twister 250cc, ano 2020, de Hélio Rodrigues logo dará lugar a um modelo zero km, ano 2023. Foto: Arquivo pessoal

“Sempre negócio na Blokton pela confiança da marca e por avaliarem bem a usada. Quando troco, dou a minha como entrada e volto a diferença à vista ou parcelo em no máximo 5 vezes”, diz o porteiro de condomínio, que usa o veículo para o transporte até trabalho e em passeios com a neta Laryssa, de 12 anos.

Helio e a neta Laryssa: companheiros de passeio em cima de uma Honda. Foto: Arquivo pessoal

 “A Twister é muito resistente, econômica, rápida e tem freios ABS. É um moto espetacular. A 250cc é a melhor que tive até agora. Nunca tive vontade de olhar outras marcas”, salienta Helio, que não cansa de recomendar modelos Honda para amigos e parentes. “Onde eu trabalho, os vizinhos só têm Honda”, finaliza.