Legenda: Cristiane Felippi e a sua Honda SH
150i, adquirido em janeiro deste ano na Blokton Marechal.
Blokton, uma relação especial com a mulher
O público feminino representa quase metade das vendas de
motos na rede e é valorizado nas diferentes áreas da empresa
A vendedora Cristiane Felippi comprou uma Honda SH 150i recentemente
na Blokton. A aquisição foi feita na loja Marechal, em Curitiba, onde a gerente
é Leise Braga. Ambas têm um papel importante no segmento duas rodas: ajudam a
fortalecer a presença cada vez maior das mulheres no mundo das motocicletas. Seja
como consumidoras quanto colaboradoras do maior grupo de concessionárias do
gênero no Paraná.
É por isso que o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, sempre tem um significado muito especial para a BLK. A empresa possui um histórico de valorização da presença e da força feminina num mundo onde ainda o predomínio é de homens.
Quase metade dos colaboradores da BLK são
mulheres. Foto: Cristiano Rodrigues/ Divulgação
“As motociclistas já há alguns anos estão consolidadas como um
segmento muito importante para a Blokton, o que nos fez desenvolver uma linha
de acessórios exclusivos. As mulheres correspondem a 40% do nosso quadro de
colaboradores, sendo que esse porcentual beira os 50% quando consideramos os
cargos de gestão”, ressalta Marcello Marcondes de Macedo, diretor-geral da rede
formada por 21 lojas.
Essa forte relação da BLK com o público feminino é confirmada com números importantes. Uma em cada duas motos vendidas pelo grupo é adquirida por mulheres. Ao mesmo tempo em que 115 mulheres atuam em diferentes áreas da Blokton, algumas, inclusive, ocupando cargos de liderança.
Há 20 anos na BLK, Fabiana Magalhães é
coordenadora de Pós-Venda da BLK em Paranavaí. Foto: Arquivo pessoal
“Na Blokton, conseguimos realizar nosso trabalho e nos sentimos sempre
respeitadas e valorizadas. Por isso muitas mulheres ocupam cargos de gestão”,
observa Fabiana Magalhães, coordenadora de Pós-Venda da filial de Paranavaí e
com 20 anos “de casa”.
Para Munik Maia, gerente de Administração de Vendas e também com
duas décadas de BLK, é um orgulho fazer parte de uma empresa com forte
representação feminina no time de gestão.
“É muito bacana ver que a Blokton incentiva e capacita cada vez mais
mulheres para assumir posições de liderança, reforçando que valoriza a nossa
competência, a diversidade e igualdade de oportunidades”, salienta.
Público feminino invadiu o universo das duas rodas
No Paraná, de 2012 para cá houve um salto de 78% no número de
motociclista feminina com habilitação A. São cerca de 703 mil aptas a pilotar –
há dez anos eram pouco menos de 400 mil. Já no Brasil, o contingente subiu 93%,
aumentando de 4,6 milhões para chega a 8,8 milhões, segundo dados repassados
pela Abraciclo – associação que reúne os fabricantes de motocicletas no país.
Na Blokton, esse movimento é bem perceptível. Nos últimos dois anos o crescimento chegou a 23%. Atualmente, 45% das vendas de motos pelo grupo têm as mulheres como compradoras.
“O volume de clientes mulheres tem aumentado bastante. Elas estão
super empoderadas e encarando numa boa essa aventura de pilotar em duas rodas. A
mulher encontrou na motocicleta uma aliada para economia de tempo e menor gasto
com combustível, além da liberdade em se locomover pela cidade”, comenta Leise
Braga.
A gerente destaca que a moto ajuda nessa busca pela independência,
sem ter de recorrer ao marido para levar e buscar no trabalho. “Percebo que tem
aumentado cada vez mais a quantidade de mulheres que têm procurado se virar
sozinha”, salienta.
Moto como meio de transporte
A Blokton investe na participação feminina em
todas as áreas da empresa. Foto: Cristiano Rodrigues/ Divulgação
A procura feminina de motocicleta tem como principal objetivo a
locomoção no dia a dia, e que depois vira opção de lazer nos fins de semana, de
acordo com Leise Braga. A gerente da Blokton diz que o modal é usado por elas
para ir e vir do trabalho ou da faculdade, ou seja, querem se virar sozinha sem
depender da carona do marido ou namorado.
Entre os modelos mais desejados estão as de baixa cilindrada, como
CG 160, PCX e Biz, além da CB 300, de média cilindrada. A maioria das clientes
Blokton está numa faixa etária entre 35 e 40 anos. É o caso da Cristiane
Felippi, que tem 39 anos. Ela utiliza a SH 150i recém-adquirida somente para o
lazer, assim como fazia com a Biz, sua scooter anterior.
“Curto motos desde pequena. Aprendia a pilotar com 12 anos. É um
hobby para mim. Se você gosta de liberdade, compre uma moto”, aconselha a
curitibana.
Mais cuidadosas na compra e na revisão
O setor de pós-venda da Blokton tem a presença
da mulher no atendimento. Foto: Cristiano Rodrigues
A maior participação em um universo dominado pelo público masculino
vem acompanhada de uma maior preocupação delas no momento de comprar e cuidar
da motocicleta.
Leise Braga explica que as mulheres são mais detalhistas do que os
homens na hora da aquisição. Querem saber sobre consumo, valor de parcela que
cabe no bolso, acessórios que a motocicleta possui, capacete mais adequado,
entre outros aspectos.
“Elas já pensam em comprar um modelo que vá atender bem as
necessidades. E também têm um cuidado maior em manter a motocicleta em bom
estado de uso e conservação do que o homem. Perdem menos prazo de revisão e estão
mais atentas às trocas de óleo”, revela a gerente.
Enfim, a mulher está totalmente à vontade no universo das
motocicletas. Muitas ainda não sabem, mas nasceram para pilotar em duas rodas.
Basta apenas uma primeira experiência.
Conheça exemplos de uma paixão sem limites. Das amigas motociclistas
que foram unidas pela
Honda, do clube feminino que pega a estrada levando na bagagem lindas
histórias porque são as filhas do vento
e da liberdade e de mulheres que
conquistam o mundo das motos, do trabalho a viagens inesquecíveis.